sábado, 19 de novembro de 2011

Culturas de Cordel

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A Origem nas Feiras Medievais.
Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?

Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.

Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. 
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Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.

Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.

Ao final da apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.
http://culturanordestina.blogspot.com/2007/09/proseando-sobre-cordel.html 

Festa da Uva de Caxias do Sul


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Com certeza, os fundadores da Festa da Uva de 1931 sabiam que o evento transformaria a cidade de Caxias do Sul e a região. Talvez não imaginassem que a idéia do português Joaquim Pedro Lisboa aliada à tecnologia Caxiense transformaria a festividade e seus objetivos iniciais num grande evento nacional. Mas sabiam da grandeza e dos propósitos do evento organizado

na época. 

No arquivo... descobri uma foto que fiz em março de 1998 da Rainha da Festa da uva daquele ano.
Um dia de feira no salão do Recreio da Juventude,... para vender uvas? Claro... vender uvas, mas também incentivar a "italianada", ("i primi produtori") a produzir uva.

E na segunda festa, em 1932, já tinha "vin dolce" (vinho doce), vinho em litro, "vin in garrafoni" (vinho em garrafão). 

E "la terça festa" (terceira festa),... "formagio, salami, pan de forno e altre robe de mangiare", (queijo, salame, pão de forno e outras coisas de comer). "I jugava la mora, i cantea musique taliane..."
(jogavam a "mora", cantavam músicas italianas...). A primeira rainha da Festa da Uva, eleita pelo voto direto do povo foi Adélia Eberle, em 1933. A Festa da Uva já não era somente de Caxias do Sul, mas do Estado do Rio Grande do Sul. Na foto, uma das princesas da festa da uva de 1998.
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E a cada nova edição a Festa da Uva aumentava suas atrações. Mas a pouca uva que era produzida até então, a Segunda Guerra Mundial foram motivos para que de 1937 até 1950 não se realizasse o evento.

Desde 1950 que a Festa da uva se realiza a cada dois anos em Caxias do Sul. No evento de 1954 que durou 51 dias o Presidente Getúlio Vargas inaugurou o Monumento Nacional ao Imigrante. 

A televisão brasileira em cores nasceu com a Festa da Uva. Em 1972 o desfile de carros alegóricos foi transmitido pela televisão com imagens a cores pela primeira vez no Brasil.
No ano de 1975 foi inaugurado o parque de exposições onde acontece a Festa da Uva atualmente. Neste parque realizam-se todos os eventos da cidade.
A Festa da Uva já foi motivo de Enredo de Escola de Samba do carnaval carioca.
A Festa da Uva é um dos maiores eventos do Brasil. Quem conhece o Brasil, conhece a "Festa da Uva". 
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É um orgulho da cidade de Caxias do Sul e da Serra Gaúcha. As transformações na cidade em épocas de Festa da Uva são gigantestas. Vitrines, shows, decorações, gastronomia, a simpatia de seu povo e muita uva transformam a cidade em clima de festa. É uma grande alternativa econômica da cidade.

Mais de 300.000 pessoas percorrem os pavilhões da Festa da Uva. Desfiles alegóricos são realizados no centro da cidade. Centenas de Caxienses voluntários colaboram com as apresentações folclóricas.  
http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=505&subcategoria=858&id=4014

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Quilombos, cultura Africana enraízada.

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Durante todo o período em que a escravidão foi vigente, os cativos empreenderam formas diversas de escaparem daquela ordem marcada pela repressão e o controle. Dentre as várias manifestações de resistência, os quilombos, também conhecidos como mocambos, funcionavam como comunidades de negros fugidos que conseguiam escapar do controle de seus proprietários.

Sendo local de refúgio, os escravos escolhiam localidades de difícil acesso que impedissem uma possível recaptura. Além disso, os quilombos também eram estrategicamente próximos de algumas estradas onde poderiam realizar pequenos assaltos que garantissem a sua sobrevivência. Não sendo abrigo apenas de escravos, os quilombos também abrigavam índios e fugitivos da justiça.

Um dos quilombos mais conhecidos da história brasileira foi Palmares, instalado na serra da Barriga, atual região de Alagoas. Com o passar do tempo, Palmares se transformou em uma espécie de confederação, que abrigava os vários quilombos que existiam naquela localidade. Seu crescimento ocorreu principalmente entre as décadas de 1630 e 1650, quando a invasão dos holandeses prejudicou o controle sobre a população escrava.


A prosperidade e a capacidade de organização desse imenso quilombo representaram uma séria ameaça para a ordem escravocrata vigente. Não por acaso, vários governos que controlaram a região organizaram expedições que tinham por objetivo estabelecer a destruição definitiva de Palmares. Contudo, os quilombolas resistiram de maneira eficaz e, ao longo de oitenta anos, conseguiram derrotar aproximadamente trinta expedições militares organizadas com este mesmo objetivo.
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Mediante a resistência daquela população quilombola e não mais suportando a exaustão das derrotas, o governador de Pernambuco, Aires Sousa e Castro, e Ganga Zumba, importante líder palmarino, assinaram o chamado “acordo de 1678” ou “acordo de Recife”. Por esse tratado, o governo pernambucano reconhecia a liberdade de todos os negros nascidos em Palmares e concedia a utilização dos terrenos localizados na região norte de Alagoas.


Alguns membros do Quilombo não aceitaram o termo estabelecido por Ganga Zumba, que acabou sendo envenenado por seus opositores quilombolas. A partir de então, o controle de Palmares passou para as mãos de Zumbi, que não aceitava negociar com as autoridades e preferia sustentar a situação de conflito. Com essa opção, estava traçado o caminho que culminaria na destruição deste grande quilombo.


Em 1694, sob a liderança do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, as forças oficiais começaram a impor a desarticulação de Palmares. Inicialmente, mesmo ocorrendo a destruição quase definitiva, Zumbi e alguns resistentes fugiram, se organizaram e continuaram lutando. No ano seguinte, Zumbi foi morto e degolado pelos bandeirantes, que enviaram a sua cabeça até Recife como símbolo maior da vitória contra os quilombolas palmarinos.
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Atualmente, as lideranças do movimento negro brasileiro reverenciam a ação heroica dos palmarinos e prestigiam Zumbi como um símbolo de resistência. No dia 20 de novembro, mesma data em que Zumbi foi morto, é comemorado o Dia da Consciência Negra. Certamente, Palmares demonstra que a hegemonia da ordem escravocrata foi colocada em dúvida por aqueles indivíduos que negaram se subordinar ao status quo da época.
http://www.brasilescola.com/historiab/quilombo-dos-palmares.htm

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Downrill, uma "febre" pelo esporte

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O Downhill é uma modalidade do BTT que consiste em descer o mais rápido possível um determinado percurso com diversas irregularidades ou obstáculos de uma dada montanha. É um desporto que permite estar em contacto direto com a natureza e gozar da máxima adrenalina que uma descida vertiginosa proporciona.


Os trajetos têm a distância de aproximadamente 4 km e são efetuados em cima de uma Mountain Bike ou Bicicleta de Montanha que pode alcançar uma velocidade de 80 km/h.
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Ao longo de uma prova de Downhill, o ciclista enfrenta uma série de obstáculos, naturais ou artificiais, desde curvas muito apertadas a rampas que são estrategicamente colocadas de forma a testar a velocidade de reação e capacidade de concentração de um rider.

As provas são realizadas individualmente e em duas mangas (cada downhiller desce duas vezes), das quais se apura o melhor tempo e, consequentemente, o vencedor.

Dentro do Downhill, o Downtown começa a ganhar forma e a ter cada vez mais popularidade, pois é uma adaptação para o asfalto das provas de Mountain Bike, é o considerado Downhill urbano.
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Para que o sucesso deste desporto radical esteja assegurado e para que os riscos da sua prática sejam os menores possíveis, todos os praticantes devem adquirir a bicicleta que melhores condições oferece para a prática segura do Downhill.


http://pedalada.com/artigos/que-downhill

Vale do Amanhecer e seus rituais



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Fundado em 1959 pela sergipana clarividente conhecida como Tia Neiva (desencarnada em 1985), com o ideal de ser uma nova civilização que surgirá no Terceiro Milênio, o Vale do Amanhecer com 22 alqueires dispostos no formato de um triângulo, tem toda a estrutura de uma cidade abrigando uma comunidade em torno de 30.000 pessoas. É considerado o maior e mais impressionante fenômeno de sincretismo religioso do País.
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O Templo do Amanhecer é uma construção elíptica, de pedra e alvenaria, com cerca de 2.400 metros de área coberta. Ele é utilizado por cerca de setenta mil pessoas por mês, entre médiuns e clientes. O trabalho abre todos os dias, às 10 horas da manhã, e se prolonga até as 10 da noite, com plantões chamados de Retiros. O Solar dos Médiuns também funciona todos os dias, com início às 12h30.
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Nele, porém, os rituais se destinam à manipulação das energias, havendo atendimento de público apenas em alguns casos especiais.

Carnaval do Rio de Janeiro, tradição na avenida


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O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade.
Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.


História do Carnaval

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O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.

No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.

No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.

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A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criado pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

Estilo Gaúcho de ser


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A região Sul é a mais européia do Brasil, com um clima subtropical e as temperaturas mais baixas do país, chegando a nevar nas serras. A imigração alemã, italiana e polonesa nesta região é marcante, onde os traços europeus predominam, tanto no físico com olhos claros e cabelo loiro, como na arquitetura, culinária, cultura e estilo de vida.

No estado do Paraná, com seus imensos Pinheiros (Araucárias) temos a capital Curitiba, que é a cidade exemplo de modernidade e qualidade de vida, com grandes e cuidadas áreas verdes, planejamento urbano, transportes e educação.

As "Cataratas do Iguaçu", uma das mais belas quedas de água do mundo, com cerca de 300 metros de altura, também esta localizada neste estado.

O estado de Santa Catarina, está marcado pelas lindas praias e cidades tipicamente alemãs. Sua capital, na bela ilha de Florianópolis, são famosos pelos restaurantes especializados em frutos do mar, onde são servidos rodadas de camarões e na badalada praia da Joaquina, são realizados campeonatos internacionais de surfe.

O folclore e a tradição alemã são manifestados em festas típicas nas cidades de Joinville e Blumenau. Na pequena Pomerode é comum encontrar Brasileiros que só sabem o idioma alemão.
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Já no estado do Rio Grande do Sul, o espírito regionalista oferece um folclore rico na música e dança com uso de trajes típicos e costumes próprios, como o churrasco gaúcho feito no espeto e o hábito de beber "chimarrão" , um chá de ervas, sorvido em cuia especial, nas rodas de bate papo.

A maior influência dos italianos está presente nas cidades serranas, com muito vinho e comidas típicas das aldeias italianas.