sábado, 19 de novembro de 2011

Culturas de Cordel

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A Origem nas Feiras Medievais.
Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?

Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.

Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. 
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Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.

Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.

Ao final da apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.
http://culturanordestina.blogspot.com/2007/09/proseando-sobre-cordel.html 

Festa da Uva de Caxias do Sul


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Com certeza, os fundadores da Festa da Uva de 1931 sabiam que o evento transformaria a cidade de Caxias do Sul e a região. Talvez não imaginassem que a idéia do português Joaquim Pedro Lisboa aliada à tecnologia Caxiense transformaria a festividade e seus objetivos iniciais num grande evento nacional. Mas sabiam da grandeza e dos propósitos do evento organizado

na época. 

No arquivo... descobri uma foto que fiz em março de 1998 da Rainha da Festa da uva daquele ano.
Um dia de feira no salão do Recreio da Juventude,... para vender uvas? Claro... vender uvas, mas também incentivar a "italianada", ("i primi produtori") a produzir uva.

E na segunda festa, em 1932, já tinha "vin dolce" (vinho doce), vinho em litro, "vin in garrafoni" (vinho em garrafão). 

E "la terça festa" (terceira festa),... "formagio, salami, pan de forno e altre robe de mangiare", (queijo, salame, pão de forno e outras coisas de comer). "I jugava la mora, i cantea musique taliane..."
(jogavam a "mora", cantavam músicas italianas...). A primeira rainha da Festa da Uva, eleita pelo voto direto do povo foi Adélia Eberle, em 1933. A Festa da Uva já não era somente de Caxias do Sul, mas do Estado do Rio Grande do Sul. Na foto, uma das princesas da festa da uva de 1998.
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E a cada nova edição a Festa da Uva aumentava suas atrações. Mas a pouca uva que era produzida até então, a Segunda Guerra Mundial foram motivos para que de 1937 até 1950 não se realizasse o evento.

Desde 1950 que a Festa da uva se realiza a cada dois anos em Caxias do Sul. No evento de 1954 que durou 51 dias o Presidente Getúlio Vargas inaugurou o Monumento Nacional ao Imigrante. 

A televisão brasileira em cores nasceu com a Festa da Uva. Em 1972 o desfile de carros alegóricos foi transmitido pela televisão com imagens a cores pela primeira vez no Brasil.
No ano de 1975 foi inaugurado o parque de exposições onde acontece a Festa da Uva atualmente. Neste parque realizam-se todos os eventos da cidade.
A Festa da Uva já foi motivo de Enredo de Escola de Samba do carnaval carioca.
A Festa da Uva é um dos maiores eventos do Brasil. Quem conhece o Brasil, conhece a "Festa da Uva". 
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É um orgulho da cidade de Caxias do Sul e da Serra Gaúcha. As transformações na cidade em épocas de Festa da Uva são gigantestas. Vitrines, shows, decorações, gastronomia, a simpatia de seu povo e muita uva transformam a cidade em clima de festa. É uma grande alternativa econômica da cidade.

Mais de 300.000 pessoas percorrem os pavilhões da Festa da Uva. Desfiles alegóricos são realizados no centro da cidade. Centenas de Caxienses voluntários colaboram com as apresentações folclóricas.  
http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=505&subcategoria=858&id=4014

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Quilombos, cultura Africana enraízada.

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Durante todo o período em que a escravidão foi vigente, os cativos empreenderam formas diversas de escaparem daquela ordem marcada pela repressão e o controle. Dentre as várias manifestações de resistência, os quilombos, também conhecidos como mocambos, funcionavam como comunidades de negros fugidos que conseguiam escapar do controle de seus proprietários.

Sendo local de refúgio, os escravos escolhiam localidades de difícil acesso que impedissem uma possível recaptura. Além disso, os quilombos também eram estrategicamente próximos de algumas estradas onde poderiam realizar pequenos assaltos que garantissem a sua sobrevivência. Não sendo abrigo apenas de escravos, os quilombos também abrigavam índios e fugitivos da justiça.

Um dos quilombos mais conhecidos da história brasileira foi Palmares, instalado na serra da Barriga, atual região de Alagoas. Com o passar do tempo, Palmares se transformou em uma espécie de confederação, que abrigava os vários quilombos que existiam naquela localidade. Seu crescimento ocorreu principalmente entre as décadas de 1630 e 1650, quando a invasão dos holandeses prejudicou o controle sobre a população escrava.


A prosperidade e a capacidade de organização desse imenso quilombo representaram uma séria ameaça para a ordem escravocrata vigente. Não por acaso, vários governos que controlaram a região organizaram expedições que tinham por objetivo estabelecer a destruição definitiva de Palmares. Contudo, os quilombolas resistiram de maneira eficaz e, ao longo de oitenta anos, conseguiram derrotar aproximadamente trinta expedições militares organizadas com este mesmo objetivo.
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Mediante a resistência daquela população quilombola e não mais suportando a exaustão das derrotas, o governador de Pernambuco, Aires Sousa e Castro, e Ganga Zumba, importante líder palmarino, assinaram o chamado “acordo de 1678” ou “acordo de Recife”. Por esse tratado, o governo pernambucano reconhecia a liberdade de todos os negros nascidos em Palmares e concedia a utilização dos terrenos localizados na região norte de Alagoas.


Alguns membros do Quilombo não aceitaram o termo estabelecido por Ganga Zumba, que acabou sendo envenenado por seus opositores quilombolas. A partir de então, o controle de Palmares passou para as mãos de Zumbi, que não aceitava negociar com as autoridades e preferia sustentar a situação de conflito. Com essa opção, estava traçado o caminho que culminaria na destruição deste grande quilombo.


Em 1694, sob a liderança do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, as forças oficiais começaram a impor a desarticulação de Palmares. Inicialmente, mesmo ocorrendo a destruição quase definitiva, Zumbi e alguns resistentes fugiram, se organizaram e continuaram lutando. No ano seguinte, Zumbi foi morto e degolado pelos bandeirantes, que enviaram a sua cabeça até Recife como símbolo maior da vitória contra os quilombolas palmarinos.
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Atualmente, as lideranças do movimento negro brasileiro reverenciam a ação heroica dos palmarinos e prestigiam Zumbi como um símbolo de resistência. No dia 20 de novembro, mesma data em que Zumbi foi morto, é comemorado o Dia da Consciência Negra. Certamente, Palmares demonstra que a hegemonia da ordem escravocrata foi colocada em dúvida por aqueles indivíduos que negaram se subordinar ao status quo da época.
http://www.brasilescola.com/historiab/quilombo-dos-palmares.htm

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Downrill, uma "febre" pelo esporte

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O Downhill é uma modalidade do BTT que consiste em descer o mais rápido possível um determinado percurso com diversas irregularidades ou obstáculos de uma dada montanha. É um desporto que permite estar em contacto direto com a natureza e gozar da máxima adrenalina que uma descida vertiginosa proporciona.


Os trajetos têm a distância de aproximadamente 4 km e são efetuados em cima de uma Mountain Bike ou Bicicleta de Montanha que pode alcançar uma velocidade de 80 km/h.
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Ao longo de uma prova de Downhill, o ciclista enfrenta uma série de obstáculos, naturais ou artificiais, desde curvas muito apertadas a rampas que são estrategicamente colocadas de forma a testar a velocidade de reação e capacidade de concentração de um rider.

As provas são realizadas individualmente e em duas mangas (cada downhiller desce duas vezes), das quais se apura o melhor tempo e, consequentemente, o vencedor.

Dentro do Downhill, o Downtown começa a ganhar forma e a ter cada vez mais popularidade, pois é uma adaptação para o asfalto das provas de Mountain Bike, é o considerado Downhill urbano.
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Para que o sucesso deste desporto radical esteja assegurado e para que os riscos da sua prática sejam os menores possíveis, todos os praticantes devem adquirir a bicicleta que melhores condições oferece para a prática segura do Downhill.


http://pedalada.com/artigos/que-downhill

Vale do Amanhecer e seus rituais



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Fundado em 1959 pela sergipana clarividente conhecida como Tia Neiva (desencarnada em 1985), com o ideal de ser uma nova civilização que surgirá no Terceiro Milênio, o Vale do Amanhecer com 22 alqueires dispostos no formato de um triângulo, tem toda a estrutura de uma cidade abrigando uma comunidade em torno de 30.000 pessoas. É considerado o maior e mais impressionante fenômeno de sincretismo religioso do País.
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O Templo do Amanhecer é uma construção elíptica, de pedra e alvenaria, com cerca de 2.400 metros de área coberta. Ele é utilizado por cerca de setenta mil pessoas por mês, entre médiuns e clientes. O trabalho abre todos os dias, às 10 horas da manhã, e se prolonga até as 10 da noite, com plantões chamados de Retiros. O Solar dos Médiuns também funciona todos os dias, com início às 12h30.
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Nele, porém, os rituais se destinam à manipulação das energias, havendo atendimento de público apenas em alguns casos especiais.

Carnaval do Rio de Janeiro, tradição na avenida


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O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade.
Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.


História do Carnaval

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O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.

No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.

No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.

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A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criado pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

Estilo Gaúcho de ser


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A região Sul é a mais européia do Brasil, com um clima subtropical e as temperaturas mais baixas do país, chegando a nevar nas serras. A imigração alemã, italiana e polonesa nesta região é marcante, onde os traços europeus predominam, tanto no físico com olhos claros e cabelo loiro, como na arquitetura, culinária, cultura e estilo de vida.

No estado do Paraná, com seus imensos Pinheiros (Araucárias) temos a capital Curitiba, que é a cidade exemplo de modernidade e qualidade de vida, com grandes e cuidadas áreas verdes, planejamento urbano, transportes e educação.

As "Cataratas do Iguaçu", uma das mais belas quedas de água do mundo, com cerca de 300 metros de altura, também esta localizada neste estado.

O estado de Santa Catarina, está marcado pelas lindas praias e cidades tipicamente alemãs. Sua capital, na bela ilha de Florianópolis, são famosos pelos restaurantes especializados em frutos do mar, onde são servidos rodadas de camarões e na badalada praia da Joaquina, são realizados campeonatos internacionais de surfe.

O folclore e a tradição alemã são manifestados em festas típicas nas cidades de Joinville e Blumenau. Na pequena Pomerode é comum encontrar Brasileiros que só sabem o idioma alemão.
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Já no estado do Rio Grande do Sul, o espírito regionalista oferece um folclore rico na música e dança com uso de trajes típicos e costumes próprios, como o churrasco gaúcho feito no espeto e o hábito de beber "chimarrão" , um chá de ervas, sorvido em cuia especial, nas rodas de bate papo.

A maior influência dos italianos está presente nas cidades serranas, com muito vinho e comidas típicas das aldeias italianas.



Buchada de Bode, típica do Nordeste

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A riqueza de culturas e a miscigenação criaram uma culinária típica que é conhecida em todo o mundo. Reunindo frutos do mar, peixes, carnes, os mais diversos temperos, o azeite de dendê e o leite de coco, a culinária do Nordeste mostra um pouco da história da sua colonização. Além disso, sucos, doces e outras delícias, resultado de uma infinidade de frutas tropicais, fazem desta culinária regional uma excelente opção.

Sabores marcantes e ingredientes incomuns são características facilmente encontradas em pratos típicos do nordeste. O nome muitas vezes assusta, afinal é difícil imaginar um prato chamado "buchada de bode". O alimento tem a forma de uma bola de futebol americano, recheada com miúdos do bode. A buchada é servida com arroz branco e tem sabor surpreendente.

No interior dos estados, local bastante árido a preferência é dada à carne-de-sol e à carne-seca, farofa e feijão verde.

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As "Moquecas" são pratos tradicionais no nordeste. É basicamente um ensopado de determinado fruto do mar, cozido com azeite de dendê, pimenta e leite de coco, além de ervas e legumes. No "Bobó de Camarão", o crustáceo é servido com a mandioca cozida e bem amassada, com consistência quase igual a um purê.
recifeveneza.com.tripod.com/culinaria.htm

Tacacá é de cá mesmo!

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É difícil definir o tacacá. Seria uma espécie de bebida? Ou, quem sabe, uma espécie de mingau? Talvez um caldo? Sua definição varia de uma pessoa para outra. Porém, todos concordam que é a marca registrada de Belém.
O tacacá é uma espécie de caldo grosso servido em cuias e vendido em inúmeras barraquinhas de Belém. As tacacazeiras – as senhoras que preparam o tacacá – são uma instituição local.
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Os principais ingredientes da iguaria são:
 o caldo de tucupi, as folhas de jambu, a goma da tapioca e a ardência da pimenta-de-cheiro, todos produtos regionais da Amazônia.
www.brasilsabor.com.br/por/iguarias/item/23

Pequi Fruto Tipico do Centro Oeste

O pequi já está por todos os lados e já dissemina seu cheiro inconfundível. Fruto típico do cerrado e um dos ícones da culinária mato-grossense. É nessa época do ano que os pequizeiros estão carregados e garantem bons frutos aos produtores e também àqueles que comercializam o produto nas feiras e nas inúmeras bancas nas ruas centrais da cidade. O alto consumo do pequi nesse período do ano é certeza de dinheiro extra para os produtores, muitos até o consideram como abono de final de ano, um 13° salário.

Embora seja encontrado com facilidade no mercado, o produto atualmente comercializado nas feiras e ruas da capital é oriundo do estado vizinho, Goiás. A produção mato-grossense começa a ser colhida de fato no final deste mês e tem seu auge em meados de dezembro. Nesse período as árvores estão carregadas – cada pé pode render até dois mil frutos - e os frutos começam a cair, quando então o produtor inicia a colheita, já que o pequi não deve ser colhido diretamente da árvore. De acordo com a bióloga e pesquisadora Lozenil Frutuoso, quando colhido no pé o fruto é fica mais amargo.                       

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Um giro rápido pelos principais pontos de venda do pequi revela porque ele é tido como a garantia de uma boa renda para produtores e vendedores. No Mercado do Porto, em Cuiabá, pode ser encontrado em muitas bancas ao custo de R$ 3 a sacola com pouco mais de meio litro, tanto o pequi goiano como o regional. Na banca de Reginaldo Cavalheiro a média diária de venda é de 30 sacolas.
Em outra banca, que oferece o pequi regional - cultivado na Baixada Cuiabana e Chapada dos Guimarães - a procura é bem maior. A explicação, segundo o proprietário da banca, está na preferência do consumidor pelo ‘nosso pequi’. “Apesar de não ser tão carnudo como o de Goiás, ele é mais saboroso. Nosso pequi não é amargo”, revela.

Assim como no Porto, também na área central da Capital a venda de pequi vai de vento em popa. Seu ‘Goiano’, que há seis anos trabalha com a venda de frutas e tem uma banca na rua 13 de Junho, junto à Praça Ipiranga, diz que essa é a época do ano em que consegue ‘juntar um dinheirinho’. “Com o pequi consigo um bom rendimento, com as outras frutas ganho apenas o suficiente para me manter”, afirma. Trabalhando de segunda a sábado no centro da cidade e aos domingos na feira, atualmente ele costuma vender em média 50 latas por dia - cada lata tem pouco menos de 1 litro - com preços que variam de R$ 3 a R$ 4 a lata. Mas o melhor período de vendas deve começar em poucos dias com o aumento da oferta do pequi regional, quando seu Goiano chega a vender até 200 latas por dia.


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“Por enquanto ainda estamos vendendo o pequi goiano que tem um custo maior para nós e para os consumidores. Com o pequi da região a oferta é maior e o preço também diminui. A lata que hoje custa R$ 3 ou R$ 4 e poderá ser reduzida para algo entre R$ 1,50 e R$ 2, isso fará com que nossas vendas aumentem bastante”, diz sem esconder a animação.

Ele também revela que hoje já não é tão fácil encontrar o pequi fora das áreas de plantação. Planta nativa, em outros tempos ela podia ser colhida facilmente, sem que fosse necessária autorização dos donos das áreas. “Hoje todo mundo sabe que o pequi é rentável. Tudo que é colhido ainda é pouco para atender a procura. Acredito que daqui uns dez ou 15 anos devemos ter fazendas de pequi, até porque não é preciso terra boa e cuidados maiores para sua produção”, informa.

http://www.almanaqueculinario.com.br/noticias/pequi-fruto-tipico-do-centro-oeste-128.html

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Congadas de Catalão de Goiás


Congadas- Imagens Google

 Acontece em Catalão interior de Goiás, cidade com aproximadamente 90 mil habitantes a Tradicional e Centenária Festa de Nossa Senhora do Rosário, que e realizada no mês de outubro de 01 a 11, considerada a maior e mais tradicional festa folclórica do Estado ela conta com milhares de pessoas em seus 11 dias de festa, a cidade de catalão recebe turistas de todo mundo que vem para conhecerem as famosas Congadas (grupos folclóricos).
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A festa se divide em três partes, Comercial, Religiosa e folclórica. Na parte Comercial são montadas mais 1000 barraquinhas de alimentação, comidas, roupas etc e tomam as ruas do centro da cidade de Catalão por 10 dias. Na parte Religiosa é realizado terços todos os dias e nos 2 útlimos dias são realizadas missas campais. Na parte folclórica que é o carro chefe da festa a organização fica por conta da DIRETORIA  IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO , entidade que e composta por 16 Diretores esccolhidos por eleição entre os membros, esta entidade comanda 21 ternos de congo, que se dividem em 4 Catupés Cacunda, 2 vilão, 2 Moçambiques, 1 Penacho e 12 congos. cada grupo tem suas cores predominantes bastante coloridas.

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A festa tem seu início dia 2 de Outubro com a Alvorada, onde todos os congos saem as ruas da cidade as 03h da manhã para anuciarem o inicío da Festa e logo em seguida saboream um grande café da manhã oferecido pela comissão de festeiros. No Sábado dia 09 é o levantamento do mastro onde os grupos participam sem suas fardas, domigo dia 10 e segunda dia 11 os grupos tomam as ruas da cidade durante todo o dia levando sua Fé e sua Devoção

Tradições Sulistas

A região Sul do Brasil é composta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Apresenta grande diversidade cultural, as maiores influências culturais são dos imigrantes europeus.


Rio Grande do Sul

Chimarrão Tradição Gaúcha- Imagem Google


Os gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo alegre e rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse Estado.

O gaúcho, que não dispensa a bombacha, o lenço e o poncho, aprecia o chimarrão e o churrasco.
Grande parte das danças gaúchas é de origem portuguesa, se destaca também as danças espanholas, como a tirana e o anu.

A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial. É também chamada pelo povo de festa das Melancias.
Algumas cidades do Sul ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

Paraná
Os migrantes chegaram a partir de 1850: alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura da região. Além dos colonizadores portugueses, que deixaram sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses.

No Paraná, a culinária inclui o barreado, um cozido de carne. É um prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta.
Santa Catarina
Os colonos imigrantes chegaram a partir do século XIX. No entanto, mais tarde o Estado recebeu grande influência dos colonos italianos e alemães.

Nesta região do Brasil há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente europeia.

Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca.

Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi.

A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central.
Em Santa Catarina o boi na vara ainda é praticado. É uma espécie de tourada praticada. O boi, preso numa vara com uma corda, investe num boneco; até o esgotamento. Outras vezes soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no.

Outro evento cultural no estado é a Oktoberfest, em Blumenau (SC), tradicional festa da cerveja.

A culinária é marcada pelo pirão de peixe, no sul do Estado; e os pratos alemães e a marreca, no norte. Na capital, o destaque é o camarão.
www.chasquepampeano.com.br/biografias.html

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Catira é Cultura daqui

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A Catira em algumas regiões é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o “rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. 
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Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.
Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos. É uma dança trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho a fora quando descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam de bate palmas e pés.
pt.wikipedia.org/wiki/Catira

Legião que faz história

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 A banda foi formada em agosto de 1982, após a dissolução do Aborto Elétrico, grupo seminal da cena punk de Brasília, o qual também originou o Capital Inicial. Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como The Smiths, The Cure e Joy Division.

O começo

A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a da Plebe Rude, que abriu o palco para a Legião.

Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista)[1]. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983[2]. 
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O sucesso

Em 23 de julho de 1983, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.

O primeiro álbum Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo.

O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. Em seu começo é possível ouvir um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou num dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram sucesso.

Que País É Este 1978/1987 pode ser considerada a primeira coletânea feita pela banda de Brasília, embora todas as faixas tivessem sido regravadas e produzidas para este álbum e em estúdio. Este material foi programado para entrar no antigo projeto Mitologia e Intuição, que foi abortado pela gravadora. Das nove canções do disco, sete eram do antigo Aborto Elétrico. Esta é a obra mais punk da Legião Urbana e contém em seu encarte uma breve história do grupo. Foi o último trabalho oficial com a participação do então baixista Renato Rocha. Seu título provisório era Mais do Mesmo.
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O álbum As Quatro Estações de 1989 é considerado por muitos o melhor trabalho deles, além de conter o maior número de hits: são onze canções, das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios. É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, é também considerado o disco mais "religioso". O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas desse álbum, mas acabou por deixar o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras.

Lançado em Novembro de 1991, V é o disco mais melancólico. Renato estava em um momento complicado de sua vida, com a descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, os problemas no relacionamento com o namorado americano, Robert Scott Hickman, e o alcoolismo. O álbum é recheado de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica", a crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral". Para boa parte dos fãs mais fervorosos, esta é a obra-prima da Legião Urbana. 
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O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993, época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. E um dos que menos tocou nas rádios.

Fim da banda

O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1985". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna.
Há quem considere o álbum A Tempestade (ou O Livro dos Dias), lançado em 20 de setembro de 1996, o último da banda. Além disso, o álbum possui densas e belíssimas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, homossexualismo, AIDS, amor, intolerância e injustiças, o que faz do disco um dos mais belos da música brasileira. 
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